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sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Atividades do Dia Nacional do Radioamador

Neste ano, o dia 05 de novembro será justamente no sábado, final de semana. 
Pensando na possibilidade de demonstrar as atividades dos radioamadores, estou incentivando a todos os colegas que conheço a ligar seus equipamentos neste dia. Algo memorável, afinal o radioamador deve se comunicar. 
Várias estações estarão disponíveis. Dentre elas, a ZY3SER estará ativa desde o dia 1º até 06 de novembro  priovilegiando as atividades da Semana Estadual do Radioamador. ZY3RS e sua euipe estarão ativas no dia 05 e 06 de novembro. A LABRE/RS estará operando a PY3AA diretamente do Parque Farroupilha (Parque da Redenção) . 
De minha parte, estarei emitindo certificado em formato digital a todos os radioamadores que fizerem contato com PY3CT nas bandas de 80 e 40m, a partir da 00.00hs de sábado. Atenção, 0000hs no Horário de Verão de Brasília. 
O certificado ficará disponível  em endereço eletrônico que será  divulgado após a atividade. 
Os radioescutas também serão privilegiados através de um certificado no mesmo formato. O radioescuta interessado deverá enviar um informe ao e-mail py3ct@labre-rs.com.br,  indicando  os dados da sintonia, a saber:
Estação trabalhada,  número do contato (divulgado por PY3CT), frequência (QRG), Hora (QTR), Modo (AM ou SSB), Sinal.  Todas as informaçãoes, após confirmadas, serão replicadas no certificado,  conforme modelos. 
Aguardo a partiicpação de todos os colegas. 
Vamos divulgar nosso hobby e nosso interesse pelo radioamadorismo. 

terça-feira, 18 de outubro de 2016

A utilidade do Radioescuta

Este texto não foi escrito por mim, mas de certa forma, é sempre interessante fazer a turma entender o que o hobby traz de vantagem para quem o pratica. Este texto foi escrito por Fabricio Silva, PP5002SWL, radioescuta na cidade de Tubarão. Este material também já foi publicado no QTC da LABRE/RS  em junho de 2013. Publicado aqui sob autorização de Fabricio Silva



É bem verdade que a atividade primordial do radioescuta se dá de maneira anônima, silenciosa, nos recônditos de seu QTH. Porém, se colocada à disposição da comunidade de radioamadores adequadamente, os resultados dessa atividade podem ser verdadeiramente de grande valia.

Em primeiro lugar, evidentemente, o relato do radioescuta é uma informação de como está a recepção dos sinais de um radioamador no QTH distante. É uma informação que por si só tende a despertar o interesse do emissor, pois ajuda a avaliar o alcance de suas emissões e possíveis aprimoramentos em seus futuros QSOs.

Quando se trata de QSOs entre uma estação nacional e estações mais difíceis – e por isso mais cobiçadas – o SWL pode se prontificar a fazer uma solicitação conjunta de QSL à estação figurinha, reduzindo ou eliminando os custos de envio para o radioamador. Obviamente, isso nem sempre acontece, mas a possibilidade é real. Para ilustrar esse caso, um exemplo: Em 27 de março de 2013, o radioescuta PP5002SWL ouviu um QSO entre PY1FC e A92GR (Bahrain) e, após um prévio contato por e-mail com ambos, percebeu que a estação estrangeira solicitava 2 dólares para cobrir despesas de envio direto do QSL. Diante disso, o radioescuta, que estava disposto a fazer esse pagamento, ofereceu ao operador brasileiro a possibilidade de, sem custos, receber também o QSL de A92GR para PY1FC e depois entregá-lo. A tempo: de qualquer forma, se o QSL da estação mais difícil jamais tivesse sido solicitado, o simples QSL do radioescuta à estação brasileira consistiria um testemunho de um terceiro de que aquele QSO realmente existiu – algo que, embora não seja válido para diplomas ou prêmios, pode encher de satisfação o operador.

Um outro serviço de grande importância que o radioescuta pode prestar é o envio de spots ao cluster. Os radioescutas devidamente cadastrados têm acesso ao mecanismo de cluster e podem ser muito úteis às estações que chamam CQ DX sem resposta, ou mesmo em contestes. No campo específico do conteste, percebe-se algo relevante: o SWL deixa de ser uma figura totalmente passiva na dinâmica do rádio, passando a uma postura ativa, pois dependendo do número de spots de escutas que faça de uma determinada estação concorrente, pode estar influenciando positivamente no número de QSOs que faça, abrindo caminho para uma pontuação mais expressiva.

Embora não seja usual, o relato do radioescuta pode conter detalhes que corrijam imperfeições no log original do radioamador. Ou seja, sempre é possível que o operador cometa algum lapso ao copiar ou transcrever o indicativo da contraparte, informação que um radioescuta pode, acidentalmente ou não, suprir posteriormente ao radioamador. Há registrado até mesmo o caso de uma expedição em que um problema físico nos relógios prejudicou a confecção de um log mais preciso, o qual foi enormemente beneficiado por um relato posterior de SWL que recuperou boa parte dos registros.

O SWL tem ainda a possibilidade de “policiar” as faixas de radioamadores contra a atividade de estações intrusas, que estejam emitindo inadequadamente nesses espaços. Um grande exemplo dessa atuação, é o veterano radioescuta sueco Ullmar Qvick (SM5-1252), que é membro voluntário e ativo da IARUMS – Sistema de Monitoramento da IARU – órgão que se ocupa de policiar a operação intrusa de OTHRs, estações de radiodifusão, CBs, serviços de táxi, etc.


Por fim, porém não menos importante, não se pode esquecer que a radioescuta é uma excelente “porta de entrada” para novos radioamadores. Embora isso não ocorra na totalidade dos casos, muitos dos radioescutas acabam, com o passar do tempo, tornando-se também radioamadores. O SWL contribui, assim, para a longevidade do radioamadorismo, proporcionando a aproximação e criação de laços entre as novas gerações e a prática do rádio. Ademais, é inegável a importância da atividade de SWL também no aspecto da popularidade do radiomadorismo, visto que a iniciação à prática da radioescuta é totalmente livre e de baixo custo, bastando para o seu início a posse de um aparelho receptor e uma antena com os requerimentos mínimos.

domingo, 16 de outubro de 2016

Conquistando QSL’s de radioamadores

Nos últimos anos, o número de emissoras broadcasting em ondas curtas tem diminuído. Muitas delas deixaram de transmitir neste seguimento em virtude de cortes governamentais ou ainda pela grande expansão nas mídias digitais aliadas ao uso da internet.
Com tudo isto acontecendo, abre-se duas oportunidades aos radioescutas. A primeira, as grandes emissoras por deixarem de transmitir desocupam as frequências e assim começam a ser sintonizadas novas emissoras. A segunda e de grande interesse é a escuta de radioamadores, estes mais ativos do que nunca.
Os radioamadores estão transmitindo 24 horas por dia em diversas frequências, em diversos modos e em diversas bandas. O radioescuta poderá se dedicar a caçar as figurinhas e assim conquistar o QSL de um país difícil e já neste instante buscar certificados de associações que se dedicam oferecer este premio aos radioescutas, e diga-se, são várias.
Inicialmente, neste seguimento, o radioescuta  deve ter um indicativo,  isto possibilita ao mesmo ser identificado pelo radioamador. Indicativos de radioescutas são distribuídos pelos países em associações nacionais que congregam o radioamador. Mas, ultimamente, muitos têm recebido um indicativo através do SWARL – Short Wave Amateur Listening.  Neste site é possível solicitar gratuitamente e ser reconhecido como radioescuta no mundo inteiro.  Aqui no Brasil, os radioescutas tem usado este, em virtude de não haver uma legislação que forneça o indicativo.
Agora, o radioescuta não vai mais enviar informes  devidamente detalhados como fazia para as broadcasting. O radioescuta deverá elaborar um cartão semelhante ao próprio cartão QSL do radioamador. Mas um diferencial é importante ressaltar, neste cartão, será comunicado ao radioamador com quem estava trabalhando, modo usado, banda trabalhada, dia e hora.  Posteriormente direciona-o  por  correspondência direta. Cabe aqui uma sugestão,  algumas LABRE Estaduais aceitam associados radioescutas, que poderão usar o serviço de Bureau de QSL's, desta forma  poderá ser enviado o cartão de forma extremamente barata ao seu destino, e também recebê-lo pelo mesmo caminho.
Outros radioescutas preferem também usar o serviço do e-qsl, onde neste site, você disponibiliza um cartão digital ao radioamador que se espera também tenha uma conta no e-qsl para se obter a resposta, tudo de forma digital. A diferença, ao meu ver,  é muito melhor receber o cartão físico do que aquele de forma digital. Mas gosto é gosto e aqui não é o momento de uma discussão neste sentido.
Agora com estas informações você poderá caçar novas entidades e novos países . A diversidade é grande. Indicativos especiais são utilizados a todo momento por radioamadores. Certificados especiais  referendando o número de ilhas escutas, faróis, fortificações, Castelos, Parques,  morros ou montanhas, enfim...Todos os dias estas estações estão ai para serem caçadas a vontade. Aproveite e divirta-se.


Uma observação interessante.  Os radioamadores também são radioescutas, poderão usufruir desta atividade enquanto não fazem uso de seus microfones.  Solicite seu indicativo de radioamador e comunique a sua LABRE, para um bom uso do Bureau de QSL. 
Exemplo de Cartão utilizado pelo radioescuta Fabricio. Visite seu blog  em http://pqslfabricio.blogspot.com.br/ 


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Atividade “outdoor” para radioamadores? Vamos praticar...

Vamos esclarecer inicialmente o que é outdoor. Esta palavra, que para muitos não acostumados com o inglês significa diretamente “fora” ou melhor “externo”. Para ter um conceito mais definido dentro do proposto “atividades externas”.

 Para o nosso radioamadorismo, um prato cheio. Pena que aqui no Rio Grande do Sul, não se tem visto nos últimos anos este tipo de atividade. Excluindo o que a LABRE/RS faz como a ativação do Farol de Cidreira, ou então participação junto a Expointer, pouco tem sido realizado pelos demais radioamadores. Não quero aqui ser ingrato com o CRANHA e a USRA que algumas oportunidades realizam estas atividades.

É necessário salientar que, para expor o radioamadorismo não abriremos as portas de nossas casas para o cidadão comum, convidando -o a conhecer sua estação. É arriscado e perigoso nos dias que estamos vivendo, sem considerar ainda que, fazendo isto,  estaremos expondo  nossa família, nossos tesouros dentro de nosso lar. Então vamos para a rua? Com um mínimo de recurso é possível levar uma estação para ser apresentada. Em uma praça ou até mesmo num local onde temos pessoas que são cultas ou curiosas.

Um exemplo disto, porque não fazermos atividades junto a um museu? Sim, quer um local mais seguro e com gente interessada? O Rio Grande do Sul é recheado de museus. Não vou relacionar aqui museus interessantes, acredito que cada município tenha um falando da sua cidade, de seu povo, de sua cultura ou então de um tema específico.  A exemplo,  Museu da Força Expedicionária Brasileira em São Gabriel ou então o Museu Militar do Rio Grande do Sul em Panambi. Estes dois, por sí só,  já são uma grande inspiração para se ter uma estação demonstrando o radioamadorismo.

 Surge agora ainda outra questão. Porque não sem tem também atividades relacionadas ao meio ambiente como ativação de estações junto aos Parques Municipais, Estaduais e até mesmo os Nacionais? Quer um exemplo simples? Este ano, se comemora os 100 anos dos Parques Americanos e a ARRL esta ativando-­os com estações de radioamadores junto aos mesmos. Estas atividades não necessariamente devem ser realizadas em área sem segurança, é possível  fazê-­lo junto a sede administrativa o qual também terá visitantes.


 Tudo isto é inspirador, mas será necessário pessoas e equipamentos. Pense comigo, João tem um rádio e fonte. Marcos tem antena de VHF e HF. A Maria tem um notebook e gosta muito de atividades digitais. José tem mesa e dispõe de um veiculo para levar a turma... e agora? UNIÃO... Aqui temos 4 pessoas dispostas a fazer um dia agradável, montando uma estação, falando no rádio e com certeza farão um churrasco a moda gaúcha. Momento como estes são grandes oportunidades que temos que abraçar, deixar a nossa zona de conforto, do nosso aconchego irá fazer o radioamadorismo ser mais visto. Não é entre quatro paredes do nosso “shack” que poderemos buscar mais adeptos, mas sim, demostrando, divulgando e curtindo também com outros colegas. É um momento de integração, de inclusão e de grande participação.
Nos Estadios Unidos, tem-se como grande incentivador o Field Day, que é o dia que o radioamador deve ir fazer uma atividade outdoor. Espero que  no futuro o radioamador brasileiro, também faça o mesmo e também rogo que a LABRE NACIONAL faça sua parte criando aqui no Brasil uma atividade bem legal, como o Field Day Brasil, o que vocês acham???
Afinal para o radioamadorismo sobreviver, divulgar é preciso.

Abaixo umas imagens do Fiel Day Americano.